Qual a real importância do estágio curricular de intervenção multidisciplinar?
Na verdade muitas vezes a principal interrogação sobre o
estágio obrigatório nas faculdades e universidades, é a sua relevância para a
formação do profissional. E quando este estágio de intervenção é considerado
uma forma de ameaça para os colaboradores nas instituições, clubes ou
academias.
Dentro desta perspectiva a interrogação é sobre a não
abertura no espaço em determinadas instituições em receber estagiários, por
vezes o receio da inovação destes acadêmicos, a ameaça pelas leis trabalhistas
e a reação dos clientes em serem atendidos por estagiários.
No momento em que a instituição de ensino indica o aluno para exercer sua
competência em um determinado campo, ele suporta determinadas situações
desagradáveis, tais como, adequação de horários com as instituições as quais se
destina, falta de compreensão por parte dos profissionais já atuantes, que se
sentem ameaçados pela presença de um acadêmico, a posição dos clientes sobre a
situação de “estagiário”, e o receio das relações trabalhista em que as
empresas temem ser cobradas dentro da prestação se serviço destes estágios.
Então o estágio se torna uma ação engessada, insuficiente, desagradável e
por fim desestimulante, causando uma evasão e tornando uma situação que deveria
ser prazerosa e fruto para novas experiências em algo “chato”. Surge ai uma
pergunta que relevância tem esse tipo de estágio em que o acadêmico passa a ser
mero espectador? Qual a função de um estagiário?
Para alguns profissionais o estagiário tem a função de faz tudo, para outros em que se permitem deixar o estagiário ele é visto como um colaborador, desenvolvendo funções que edificam sua formação acadêmica e oportuniza ganhos de experiências.
Deve ser revista a grade curricular e os locais de estágio devem passar
por uma adaptação ou mesmo as instituições devem conscientizar essas empresas
com as quais mantém contratos a relevância de oportunizar espaço para acadêmicos.